A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Cuiabá esteve presente na cerimônia de entrega oficial dos recursos arrecadados por meio de transações penais, realizada na sede do Complexo dos Juizados Especiais de Cuiabá. Ao todo, R$ 720 mil foram destinados a 10 instituições sociais, selecionadas conforme o Edital nº 01/2025 do Juizado Especial Criminal. A Apae Cuiabá recebeu deste montante R$ 122.229,00 mil reais que serão revertidos em compras de ares-condicionados para climatização dos ambientes educacionais e saúde da instituição.
O presidente da APAE Cuiabá anunciou que os recursos serão aplicados na climatização da entidade. O presidente Leonaldo Arruda destacou que a instituição atende, em média, 150 assistidos com deficiência intelectual e múltipla, nas áreas de assistência social, educação e saúde. “Ficamos felizes e veio em um momento bom, Deus sempre nos ampara em nossas necessidades. Nossa instituição é formada, em sua maioria, por pessoas de baixa renda. É um trabalho sério e desafiador, e ações como essa nos fortalecem e nos dão esperança de melhorar”, declarou.
A nossa procuradora Jurídica suplente, Ana Moser, que é responsável pelos projetos da instituição falou da rapidez e eficiência da Justiça em ajudar ao próximo e disse estar honrada de fazer parte deste momento que ajuda a realizar as ações.
Coordenada pela juíza do Juizado Especial Criminal, Maria Rosi de Meira Borba, a iniciativa do Poder Judiciário de Mato Grosso é uma das ações que ultrapassam os limites do processo judicial e alcançam diretamente a comunidade. Durante a solenidade, a magistrada destacou o trabalho coletivo que torna possível a destinação dos recursos. “Esses valores são construídos pouco a pouco, a cada acordo proposto. Além da pacificação social, conseguimos reunir recursos que hoje retornam à sociedade cuiabana. As entidades escolhidas passaram por uma análise rigorosa e sabem o impacto do trabalho que realizam. Que sigam levando esperança a quem mais precisa”, afirmou.
O presidente do Conselho, desembargador Sebastião de Arruda Almeida, ressaltou o significado institucional do momento. “Somos uma Justiça cidadã, consensual e restaurativa. De situações problemáticas, como os crimes de menor potencial ofensivo, surge a possibilidade de apoiar entidades que realizam um trabalho social extraordinário”, pontuou.
Também participaram da solenidade os juízes das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Valmir Alaércio dos Santos e Aristeu Dias Batista Vilella, a dirigente administrativa do Complexo dos Juizados Especiais de Cuiabá, Valdeci Moraes Siqueira e o promotor de Justiça, André Luiz de Almeida.